Quem pode e sabe definir a dor da depressão?
Por mais que tentemos, jamais sentiremos a dor do outro.
A depressão, o pânico e a ansiedade são as doenças que mais atacam as pessoas no mundo atual. Provocam uma angústia e um desespero, que a pessoa não consegue explicar. Uma dor diferente da dor de cabeça ou da dor de dentes por exemplo. Dói por dentro, como se o coração estivesse se partindo. E o pior é que essa dor só aumenta.
No futuro essa será a pior doença do mundo. Essa doença vai se espalhar como se fosse água por motivos sociais, fisiológicos e psicológicos. Ela irá representar a somatização das dores físicas e dos traumas guardados. Mas também das dores do desemprego, da falta de educação e a da pobreza extrema.
Hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS), declara que existe em todo o mundo cerca de milhões de pessoas com depressão ou transtorno bipolar. Vivemos em uma época que temos tudo para viver agradavelmente com as descobertas tecnológicas e todos os conhecimentos adquiridos em todos o mundo. Mas, nada disso tirou do homem atual a sensação de vazio interior que o deixa frustrado e sem forças para para se sentir realizado com o que tem e não com o que gostaria de ter.
A ansiedade, por exemplo, é uma emoção inerente a cada pessoa que nos ajuda a controlar as situações novas de nossa vida. Mas quando essa reação se torna exagerada e desequilibrada, ela se transforma em um problema que, vira doença com sintomas físicos, como taquicardia, sudorese e tremedeira, e os psíquicos, como alteração de humor, nervosismo e dificuldade de concentração capazes de prejudicar o pensamento, a percepção e o aprendizado.
Mas já existe muitos estudos para a solução desses problemas. A prática da fraternidade, da solidariedade e do amor e ajuda ao próximo pode e vai levar o ser humano a um patamar de compreensão e bem interior, bem maior que qualquer comprimido para elevação e controle do humor..
A solidariedade nos leva à construção de um mundo onde a coletividade vai modificar o modo de vida de toda uma sociedade.
Então descobrimos que, sermos irmãos e parceiros é mais importante e muito mais proveitoso do que só buscar o sucesso individual.
Estamos em um momento que sucesso e fortuna não nos dá paz e tranquilidade, mas sim medo e isolamento.
Pensemos então em sermos parceiros e aprender a respeitar opiniões, vontades e atitudes de nossos semelhantes.
Respeitando seremos sempre respeitado e conquistaremos muito mais, com mais tranquilidade.
Pensemos nisso hoje, amanhã e sempre.
Salete Amorim Gaefke