O reflexo na janela do trem,
De alguma forma no agora,
Impulsionava-me também.
Quando já fazia dias
Que minha escrita não vinha,
Eu precisei dar um impulso nas linhas.
Então parti no meio da tarde
Sem saber se ela vinha.
Fui atrás de abraços largos,
Das flores, dos versos,
D’um caminho…
Enquanto a tarde vinha, eu ia…
A vida dança.
Bruno Amorim Gaefke